20 outubro 2008

Entrevista c/ Joe Brooks

Uma entrevista feita pelo site http://www.bandhumor.net/ com o cantor Joe Brooks.
Confira a tradução.

Band Humor: Para os leitores que não te conhecem muito, nos conte um pouco sobre você fora da carreira musical.
Joe: Pra começar com outra coisa que não seja música, eu amo esportes, tênis e futebol principalmente. Ainda sobre esportes, eu estou estudando Desenvolvimento Esportivo e Formação de Treinadores em uma universidade aqui no Reino Unido, e eu estou gostando muito dessa experiência universitária. Fora esportes, como qualquer um que tenha 18 anos, eu amo sair com meus amigos, relaxar, assistir DVD’s e rir muito! Faço coisas normais, você sabe o tipo.

BH: Quem ou o que é sua maior influência musical e por quê?
Joe: Eu tenho muitas influências. Pra começar, o jeito das letras vêm de ninguém mais, ninguém menos que o talentoso Ben Harper. Ele é um gênio com as palavras, alguém que eu gosto de escrever como. Mais pro lado da melodia é Jack Johnson. Ele é a nata da melodia, tão simples e ao mesmo tempo tão efetivo. Mais algumas influências são pessoas como Damien Rice e Donovan Frankenreiter. Vocalmente, Jason Mraz e Ray Lamontange, são totalmente diferentes mas usei a batida dos dois pra começar. Novamente, tem tantas outras que eu não consigo lembrar agora.

BH: Já teve alguém que, por falta de um termo melhor, tenha ajudado em suas músicas? Como elas tentam o refletir?
Joe: Essa é uma boa pergunta. Eu acho que dentro das letras, melodias, vocais e todas as pequenas partes que compõem minha música, tem sempre ‘algum cara lá em cima’ s que me influencia em tudo que eu faço. Um som composto sem ele na minha mente sai morto, como um violão sem cordas. Minha música sempre tende a refletir essa influência.

BH: Se você pudesse tocar no palco com alguém, vivo ou morto, quem seria?
Joe: Eu amaria me apresentar com alguém como Jesse McCartney, só pra ver milhões de garotas gritando, todas querendo um pedaço de você, parece engraçado. Isso seria divertido, mas falando sério, apresentar uma música acústica como “Walk Away” com o Bem Harper seria um sonho tornado realidade.

BH: Então, me conte sobre o novo CD que está saindo. É um trabalho que exigiu muito tempo. Você está ansioso?
Joe: Eu acho que as palavras ‘exigiu muito tempo' devem ser sublinhadas e colocadas em negrito. Sim, foi preparado durante um bom tempo e saiu a todo vapor. Eu estou tão contente pelo título '’maybe tomorrow' , pela arte, e, o mais importante, pela música. É algo que eu nunca imaginei que teria a chance de fazer, portanto eu vou dar o meu melhor para divulgá-lo. Ansioso??? Mais do que ansioso, como… uma palavra que signifique mais que ansioso. Eu só espero que as pessoas dêem uma chance e sinceramente gostem!

BH: As 6 canções que estão nele foram escolhidas de um grupo de canções que você tinha escrito e gravado; ou eram as 6 canções que você já queria por no álbum?
Joe: Foi mais a segunda opção, embora eu tivesse algumas faixas ao vivo pra escolher e sentisse que duas eram definitivamente meu forte. Haviam quatro totalmente gravadas e prontas para ir. Elas foram escritas durante um longo período de tempo, sem eu saber que iriam parar num CD. Em uma certa hora eu fiquei preocupado por causa da diversidade de gênero, ou seja, da balada acústica para rock / pop e blues não ia ficar muito bom em um cd. Mas com o tempo descobri que na verdade isso era bom, e senti que você não pode ficar entediado com um CD que tem muito para se ouvir.

BH: Me conte, sobre o que fala a canção Runaway?
Joe: É sobre uma garota que uma vez eu conheci de verdade...de verdade mesmo. Isso destaca os altos e baixos que todos os relacionamentos passam, principalmente os baixos. Apenas pedindo para a garota não ir embora…

BH: Eu vou fazer uma pergunta indiscreta agora, então se você não quiser responder apenas me avise. Você acha que as pessoas vão gostar de uma música onde já foram escritas milhões de outras músicas sobre o mesmo assunto (altos e baixos dos relacionamentos)?
Joe: Eu acho que quem ouve tem o total direito de gostar ou não, obviamente.. Sim, é meio clichê, mas existem tantas músicas sobre esse assunto porque muitas pessoas passam por isso e podem contar sobre essas experiências. Essa é a mesma razão pela qual você não encontra músicas sobre hamsters alemães com três patas, porque poucas pessoas tiveram a experiência com um. Mas eu tentei limitar todas as canções sobre relacionamentos em apenas uma, as outras relatam problemas nos relacionamentos. Nota: Eu não tenho nada contra pequenos hamsters alemães de três pernas.

BH: Me conte algum segredinho sobre você? Algo que não muitas pessoas sabem sobre você. Não vale coisas batidas, como você ser Britânico, ou algo assim.
Joe: Vamos ver… Quando eu chego ao show depois de me esgotar de limpar boxes, eu tenho que vestir shorts de futebol ao invés do short comum (risos), eu não consigo ter o capricho de ir à lavanderia.

BH: Você tem algum talento oculto?
Joe: Eu não consigo pensar em nada que alguém possa se interessar agora, só o de sempre: esportes e música.

BH: e algum prazer culposo?
Joe: me dê um exemplo... me diz o seu que eu te conto um (risos)

BH: Certo... Eu sou viciada em filmes tristes, e amo pipoca.
Joe: Eu gusto de bumbuns pequenos (risos), triste mais é verdade, você não consegue bater num bumbum pequeno... bom... você consegue, mas... ok, me enrolei todo aqui. E eu gosto de filmes de terror, gosto de me assustar... Eu amo “Jogos Mortais”.

BH: Agora para as garotas que pensam “nossa, ele é tão fofo”, o que você procura numa garota para ter um romance?
Joe: Bom, eu não venho tendo muitos relacionamentos pra ser sincero, mas eu amo garotas que me fazem rir e não tem medo de dizer o que eu pensam. Muita maquiagem é desistimulante, um look natural é sempre o melhor. Não ser fresca em relação ao cabelo ou a cor do olho... Eu já mencionei os bumbuns pequenos? (risos). Amo olhos bonitos.

BH: última pergunta: O que na sua música é diferente de qualquer outro cantor? Como você me convenceria de comprar o se CD ao invés de comprar o de outro? E o que você pensa que vai te manter nessa carreira?
Joe: 1) Minha música varia nos gêneros, eu não tenho medo de escrever uma canção que não seja tão acústica. Minha música sou eu, não estou tentando ser outra pessoa, o que eu acho que algumas pessoas tentam fazer. Embora as músicas de hoje nunca sejam diferentes e a coisa toda de teoria pós-moderna, alguém sempre fez ‘aquilo’ antes. Eu estou tentando dar o meu melhor, e as pessoas gostam disso, então é um bônus. 2) Eu provavelmente iria dizer pra vocês que o mundo está acabando, e se você comprar meu CD tudo vai dar certo, eu acho que isso pode funcionar. 3) Sendo verdadeiro como sou e mostrando para as pessoas meu verdadeiro eu, dizendo o que eu penso e trabalhando duro em todo o processo, eu realmente sonho em ficar e fazer carreira. Eu só preciso fazer certo, como todos os outros músicos.

Tradução feita pela Julia, da equipe Joe Brooks - BR

créditos: http://www.orkut.com.br/CommMsgs.aspx?cmm=54414501&tid=5206938974957808574

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